domingo, 7 de maio de 2023

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

RAM ineficaz

Então não é que outro dia surgiu-me uma ideia brilhante para um novo texto para deixar aqui. Juro que era fenomenal. Comecei logo a criar uma linha de pensamento com diferentes direcções e conceitos associados. Era mesmo brilhante, cómico, interessante. Mas entretanto não a apontei e esqueceu-me... Estava a conduzir e não me foi possível apontar a epifania que tive. Uma pena.

Agora perdeu-se para todo o sempre porque a minha memória não é grande coisa. O Sr alemão já cá mora, provavelmente. E se não mora, está-se a preparar para lugar o espaço. É um T3 bastante espaçoso, eu percebo. Hoje em dia está difícil encontrar um espaço assim a um preço acessível e este c#%&"o vai consegui-lo à borla. Há gente com sorte. Este imóvel traz é alguma bagagem que até interessante, mas ouvi dizer que ele é bom a livrar-se dessas coisas. Com certeza dará bem conta do recado. À confiança.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Este ano é que vai ser!

Ano novo, vida nova. É o que dizem. Muda das 23h59 para as 24h e a malta acredita que vai ser tudo diferente. A diferença que um minuto faz, não é? 'Tá fixe. Mas não é só esta mágica de minutos que me interpela. Esta é uma época envolta numa série de tradições e costumes que já todos fizémos sem pensar muito no assunto, mas que se pensarmos bem, não têm muito sentido. Por exemplo:

1. A roupa. Como se a cor da roupa ou a novidade da mesma tivesse algum tipo de influência sobre os dias que se seguem. Vou vestir umas cuecas azuis para atrair boa sorte ou umas vermelhas para ser presenteado com o amor da minha vida, entre outras cores. O ano está mesmo a espreitar por debaixo da saia, feito tarado, para ver o que temos vestido, claro. E nós não fazemos queixa de assédio, porque vá, isso vai definir os próximos 365 dias. Pronto, para além disso vou também vestir uma roupitxa nova para combinar com o ano que, uau, também é novo. Isso e a tentativa de cegar alguém: que as escolhas nos últimos anos são sempre para indumentárias brilhantes, cheias de glitter e lantejoulas. Tende cuidado com os feixes de luz e para onde os apontam, malta, é extremamente perigoso. Deveriam pôr um sinal nisso.

2. Doze passas. Contamos 12 passas, pedimos 12 desejos e vai ser tudo espectacular! Em primeiro lugar: porquê passas? Não podia ser algo mais guloso tipo gummy bears? É que algo engelhado com cor de cocó não pode ser um bom prenúncio para os 12 meses que se seguem. Em segundo, quem é que tem imaginação para 12 desejos?! Eu vou no primeiro e às tantas já estou a comer as passas todas seguidas, uma atrás da outra em modo mecânico, como se estivesse a gostar.

3. Passar para cima da cadeira e saltar às doze badaladas. Ou estar ao pé coxinho com a perna direita no chão para se entrar com o pé direito no ano, como se fosse uma portinha pela qual passamos para entrar num evento. Estas só me fazem rir. Adicionamos a carteira com dinheiro a estes preparativos e está tudo feito. Mas espero que o novo ano aceite cartão, que nunca tenho trocos.

4. Bater com tampas de panelas à janela. Uma pergunta: pa-ra-quê? Fazer barulho, ok. Mas para quê? Com que intuito? Acordar os que não são supersticiosos? Ouvir-se do outro lado do país? Verificar que não somos surdos, mas que se continuarmos podemos ficar? Talvez.

5. Fogo de artifício. Sim, é bonito de se ver. Festivo, colorido... Bonito de se ouvir? Nem por isso. Cães e retornados de guerra devem concordar comigo. Pelo menos para mim tem o mesmo efeito que se uma bomba detonasse ao meu lado. Se calhar não é tão destrutivo, mas o efeito é muito semelhante.

Estas foram algumas das que me lembrei e que só este ano é que parei para pensar no assunto. Este ano não fiz nenhuma delas, será que vou ter azar? Se calhar vamos todos que parece 2020 outra vez.

Bom ano!


quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Será que vamos apanhá-lo todos?

Ahh, pandemia... Andavam há muito a ameaçar o fim do mundo: o efeito de estufa, explosões, armas, robôs... e depois o que é que vem? Um bicho invisível. Giro. A natureza lá arranjou forma de apimentar as coisas com algo que nem se vê.
Há muito tempo que vivemos numa pandemia: a da estupidez humana. Difícil, certo, mas não letal. Vamos morrendo aos pouquinhos por dentro e dá-nos um certo prurido no pâncreas, mas sobrevivemos. E às vezes até nos dá para rir. Às vezes. Mas de repente termos uma pandemia com um bicho que tem um penteado esquisito e decide mandar bitaites é que é relativamente chato.
Não é que alguns dos bitaites não sejam acertados, mas vá... Vou analisar alguns:
- Distanciamento social - ADORO! Eu pessoalmente já o tentava praticar antes, mas nunca era recíproco... Adoro não ter pessoas a cheirar-me as envolvências ou a tentar saltar-me para as cavalitas  em filas. Só é pena nem todos pensarmos assim, mesmo após 2 anos nisto.
- Cumprimentar pessoas com fist-bump, hi-5s e até com cotovelos também é algo que me apraz. 1- muito mais fixe. 2- adoro não ter de dar beijinhos. (sendo que um "sintam-se todos cumprimentados" acopulado de um aceno já era a minha forma favorita dizer olá).
- lavar frequentemente as mãos e desinfectar objectos e superfícies também não me parece um mau princípio, se bem que já deveria fazer parte do meio e eventualmente do fim.
Pronto, o Cobids não trouxe ideias totalmente descabidas, mas é assim, posso dizer que há outras coisas que já me irritam um bocadinho: as máscaras. Não é que não sejam úteis em várias circunstâncias, como por exemplo quando tens um bocado de alface no dente, no facto de conseguir conter o mau hálito para as pessoas envolventes (que a própria tem de gramar com o seu aroma), ajudou-nos a desenvolver todo um dialecto apenas com o olhar ou até por nos ter fortalecido a imaginação. Fortalecer a imaginação? Sim, nunca vos aconteceu conhecer alguém com máscara e, ao fim de um tempo, esse alguém a retira e pensas: "ai valha-nos Deus que não imaginava o resto da cara assim!?" É tramado. Mas no geral já chateia... Ficar com humidades na cara e com aquele pinguinho no nariz não é extremamente agradável, e o meu acne tardio já era eficaz por ele próprio, não precisava nada desta ajudinha externa.
Para nem falar das picas... Não se preocupem, não sou anti-vacinas, tomei-as a todas em piquena e em adulta, só gostava era de não ter de ser injectável, vá.
Mas acho que a pior cena desta bicheza é mesmo o facto de parecer um Pokémon - já evoluiu quantas vezes? Vai evoluir quantas mais? Porque é que cada país decidiu que queria ter a sua própria versão do covid, e pior ainda, decidiu que a queria partilhar com o resto do mundo? Normalmente somos tão egoístas, mas nesta situação, decidimos partilhar. Top. (Todos menos nós. Grandes portugueses! Assim é que é, não nos damos ao trabalho nem damos trabalho.)

Já vamos na 5ª vaga (ainda hoje me questiono como raio fazem esta contagem. Qual é o evento que faz o ponto de viragem? O que é que acontece para eles decidirem que já passou para a próxima? Giros.) e ainda há coisas que não estão interiorizadas. Continuamos a viver no nosso mundinho e a não respeitar os que nos rodeiam. Não percebemos que as nossas decisões implicam o outro, sejam elas boas ou más porque não estamos sozinhos no planeta Terra. Infelizmente a pandemia da estupidez humana sobrepõe-se à pandemia da covid-19.

Já renovou para a 5ª temporada. Era fixe que saísse a temporada completa e não um episódio por semana. Esperamos pelos próximos episódios.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Reanimação sem apoio porque aqui não preciso

De repente deu saudades de voltar a escrever. Escrever o quê? Pensamentos parvos, com ou sem nexo? Para rir ou para chorar... No fundo, qualquer dejecção que me vier à ideia!

Vamos lá reanimar este bicho, porque pelo menos para este não preciso de ligar a ninguém.


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Língua Portuguesa: expressões e significados

"- Isso fica lá para cascos de rolha!"

"Cascos de rolha"... é mais ou menos um cavalo com sapatos de cortiça!
É só o que consigo imaginar!
Fica a partilha.
Com licença.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Utopia

Estava aqui a fazer nenhum e de repente lembrei-me de uma coisa relativamente à crise: "ah e tal há falta de dinheiro em Portugal." Então pensem comigo: o dinheiro é feito de papel, certo? Pelo menos as notas, né... Ok que é um papel todo quitado e quês, cheio de bandas brilhantes e corezinhas fofas... mas de qualquer forma há-de ser feito por uma máquina, não?
Ora então, deixo aqui uma sugestão: e porque não fazer um investimento numa dessas máquinas (deve ser cara, mas também pensemos que é um investimento a longo prazo, vá), fazer mais dinheiro e distribuir pelos habitantes de nacionalidade portuguesa? Tipo andamos p'ráqui a lutar diariamente por esta cena que inventámos, para facilitar as coisas (suponho eu) mas que no fundo não facilita nada! Assim deixavam de existir estes problemas de crise e blábláblá... E podiamos aproveitar melhor as coisas boas da vida!
Fica a dica.


Às vezes quando estou na casa-de-banho surgem-me epifanias.
Peço desculpa. Vou tentar que não volte a acontecer.