segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Meias

Meias verdades
Meias vontades
Meias saudades

Viver pela metade é ilusão
Tira as tuas meias
Põe o pé no chão

por desconhecido

domingo, 21 de julho de 2013

Pensamentos (que derivam do estudo)

Ora bem, estava eu aqui a estudar gestão (sim, porque ainda estou em exames a esta altura do campeonato...) e, quando faço disto, lembro-me de tudo e mais um par de botas, como é natural. Tudo serve para desviar a minha pouca atenção dos livros. Uma pequena mosca, a minha gata que se deitou ao meu lado a incitar uma inveja em mim de fazer nada ou até mesmo uma simples parede se torna interessante. São momentos que convidam à reflexão acerca dos mais variados temas. Mas desta vez foi indutora a matéria que os meus pensamentos viajaram, não acerca da sua aplicabilidade em termos profissionais, claro, mas como um paralelismo desta com as relações interpessoais que temos todos os dias, com amigos ou familiares (não sei se mais alguém vai partilhar desta opinião, mas pelo menos comigo passa-se isto muitas vezes).
Então particularizando, dentro do módulo da gestão dos recursos humanos, surge o tema dos erros no que diz respeito à avaliação do desempenho. Aqui seguem alguns:

- Efeito de Halo: tendência que a opinião geral influencie a própria apreciação
quantas vezes nos deparamos com pessoas que não se dão ao trabalho de elaborar a sua própria opinião, e então decidem roubar as opiniões alheias? limitam-se a assinar por baixo como se fossem da sua própria autoria. É que dá muito trabalho reflectir e analisar vários parâmetros para elaborar uma opinião só nossa. Ui! que complicado! Sinto-me cansada só de pensar nisso.

- Tendência Central: colocar todas as pessoas numa avaliação média, semelhante entre todos
Quando estamos em avaliações ou conversas com amigos e surgem aquelas pessoas que acabam por nunca dizer aquilo que realmente pensam sobre as coisas, apenas para não ofender ninguém, para não chatear. Já pensaram que quando dizemos as coisas que precisam de ser ditas, as pessoas/cenas podem ser optimizadas, pode ser tirado partido disso na medida de serem melhorados alguns aspectos e haver crescimento? Epá, custa, claro que custa, mas mais vale dizer as coisas do que pôr paninhos quentes para remediar a situação. Se as pessoas não reagem bem aquilo que é dito (quando é dito da forma certa), alguém lhes diga para não irem a avaliações, porque não é só dizer dos outros, nós próprios também somos e temos de ser sujeitos a avaliações.

- Efeito de Recenticidade: tendência para sobrevalorizar apenas os acontecimentos mais recente, esquecendo-se do percurso anterior
Esta é uma atitude que me irrita solenemente. Porque é que uma coisa má que fazemos serve logo para desfazer todo um percurso impecável que tivemos até à data? Não sabem avaliar o pacote completo? As pessoas têm de aprender que, à sua semelhança, estão rodeados de seres humanos, pessoas que não são perfeitas e que, portanto, se acham é possível admitir-se que vocês errem, então também têm de o fazer aos outros. é uma moeda com dois lados. Não podemos estar à espera que a coisa funcione apenas para o nosso lado.

Eu compreendo, e também sinto, que é muito difícil fazer a coisa certa, às vezes. Mas não deixa de ser um objectivo. Pelo menos para mim. Temos de aprender a ser crescidos e amadurecer.

Já agora aproveito e deixo uma Nota: Não deixem para amanhã o que podem fazer hoje. Reflectir é preciso, mas agir também.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Gente Torta

A música é um método tão simples de transmitir pensamentos.
E há letras que narram tão bem os episódios e sentimentos das mais variadas ocasiões, que parece que nos entraram na cabeça e nos roubaram as ideias como se nada fosse.

Neste momento, esta diz tudo:

sábado, 15 de junho de 2013

se o arrependimento matasse...

Ora bem, existem aqueles momentos em que a atitude define tudo.
Uma acção acertada na hora correcta pode ser um meio de decisão com grande influência.
E eu odeio quando perco oportunidades!
A personalidade é uma cenaça lixada, e por muito que tente e consiga enterrar ou disfarçar certos traços, eles não desaparecem! E em alguns contextos específicos, estes emergem com uma rapidez brutal que nem dou por ela! Só depois de perder a oportunidade é que chego à conclusão de: bolas... já foi...
Sempre à espera daquele momento, para depois o deixar escapar por entre os dedos graças a feições congénitas. A minha é a timidez.
Que gaita!
É que depois acabo por nunca saber... E se?



"A timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio"
in Não sei falar de amor - Deolinda

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Abrir aqui


Alguém me sabe dizer quem raio inventou as aberturas fáceis??
Não é suposto existir mais facilidade de abertura de pacotes? É que, muitas vezes não é o que acontece. Eu fico sempre uma data de tempo a tentar abrir qualquer embalagem que, supostamente, tem abertura fácil.
Quando me dirijo à cozinha ou à despensa para saciar o meu apetite ou pura gula, alcanço a embalagem, depois de deliberada escolha e a aventura começa! Depois de razões várias e entre muitas tentativas, lá desisto e recorro a métodos arcaicos para satisfazer a minha necessidade inicial. Senão nunca mais.
É que o nome engana. No fundo, no fundo, o que sucede é que aquilo não é assim tão fácil.