quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Utopia

Estava aqui a fazer nenhum e de repente lembrei-me de uma coisa relativamente à crise: "ah e tal há falta de dinheiro em Portugal." Então pensem comigo: o dinheiro é feito de papel, certo? Pelo menos as notas, né... Ok que é um papel todo quitado e quês, cheio de bandas brilhantes e corezinhas fofas... mas de qualquer forma há-de ser feito por uma máquina, não?
Ora então, deixo aqui uma sugestão: e porque não fazer um investimento numa dessas máquinas (deve ser cara, mas também pensemos que é um investimento a longo prazo, vá), fazer mais dinheiro e distribuir pelos habitantes de nacionalidade portuguesa? Tipo andamos p'ráqui a lutar diariamente por esta cena que inventámos, para facilitar as coisas (suponho eu) mas que no fundo não facilita nada! Assim deixavam de existir estes problemas de crise e blábláblá... E podiamos aproveitar melhor as coisas boas da vida!
Fica a dica.


Às vezes quando estou na casa-de-banho surgem-me epifanias.
Peço desculpa. Vou tentar que não volte a acontecer.




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Gíria: dor de cotovelo

Bem, hoje vou falar acerca da dor de cotovelo.
Eu sei que a real é bem lixada, que eu já a tive. Dói para xuxu! Mas isto relativamente ao sentido literal quando se leva uma pancada forte no cotovelo que gera uma dor forte e prolongada, ou devido a um osso fora do sítio, uma tendinite ou qualquer outro tipo de condição física que se encaixe dentro de um quadro medicinal.
No entanto questiono-me acerca daquelas pessoas que têm dor de cotovelo no plano alegórico. Isto a vários níveis, por exemplo: Qual será a sua intensidade? Em termos comparáveis, será que dói mais ou menos do que a física? Será que, apesar de ser apenas no sentido figurativo, dói na mesma no cotovelo? Qual é o tipo de dor: pontada, picada, tipo moinha...?
Juro que isto são mesmo dúvidas que me afligem, a sério... Estou até a pensar fazer um estudo de caso. É que, na minha vida tenho uma amostra tão grande de seres que padecem deste tipo de dor que acho que os resultados seriam fidedignos e úteis para a saúde. Se calhar.


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Piropos

Bem, hoje o tema é sobre piropos.
Eu não percebo porque é que os homens mandam piropos a raparigas na rua. Qual é o intuito? O que é que conseguem com isso?
"- Oh boa!" - uuuiii! Já fiquei aqui que não posso!! Muito obrigado. Fico lisonjeada com o elogio e com tamanha delicadeza, a sério! Mas não vai passar daí..
Juro pensar que qualquer trolha que se preze tem de mandar o seu tão característico piropo. Aliás, se um homem vulgar que passe na rua, jovem até, por algum motivo se lembre de pronunciar tal expressão/frase para demonstrar apreciação física por uma rapariga que cruze o seu caminho, creio que lhe darão a equivalência a trolha. Pode parar por aí que já tem o futuro traçado.
Ok que alguns até são imaginativos: "Tanta terra para lavrar e o meu arado a ganhar ferrugem" ou "se cair já sei onde me agarrar", ou ainda "Diz-me como te chamas para te pedir ao pai natal"... sinceramente nem sei como se lembram destas pérolas! E o problema é que existe toda uma lista de onde estes saíram...
Mas a sério, o que é que pretendem? Qual é o objectivo destas dicas? Acreditam que toda e qualquer rapariga fica rendida aos encantos gramaticais clamados como quem grita? Acham que conseguem seduzir uma mulher com esses ditados exclamados de cima de um andaime?
Tenho uma notícia para vos dar: isso não excita ninguém. Provoca sim; exalta, sim; mas principalmente irrita.
Não pode um ser do sexo feminino decidir aproveitar um dia solarengo para fazer uma caminhada, para vencer o sedentarismo de andar de carro ou de transportes públicos, quando no seu destino se cruza com algum imóvel em obras, rodeado de andaimes que, por sua vez, se encontram preenchidos com alguns exemplares destes seres de roupa pintalgada que lá decidem interagir desta forma... Isto devia ser proibido, nem que fosse por ser um atentado à promoção de exercício físico gratuito! É que nem dá vontade de caminhar. Ou então a alternativa seria fazê-lo de fato macaco de gola alta e com botins, garantindo que apenas uma quantidade mínima de pele se mantinha exposta à luz solar ou apta a qualquer tipo de contacto visual de operários de construção civil.
A sério que não vão a lado nenhum com estas atitudes. Estou a ser sincera. Deixem-se lá disso e devolvam às raparigas os dias soalheiros e a vontade de fazer percursos a pé.

Espero que tenham percebido a mensagem.
Se não, aqui fica o resumo: piropos não, por favor. Não é giro. Não é sedutor e não roça sequer a linha do elogio.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Personalidades

A vida é tão irónica... É engraçado como tu te preocupas com os outros e como fazes tudo para apoiar, ajudar e confortar os que te rodeiam, para os fazer sentir à vontade. Mas, quando te toca a ti: ninguém quer saber! Aí tu pensas: "ai é? Quando precisarem não vou querer saber também! Fiquem aí na merda que eu não tenho nada a ver com isso! Vou ficar no meu cantinho, impávida e serena como se nada se estivesse a passar", até que chega essa vez. E o que é que tu fazes?? Dás a mão. Perguntas o que se passa e reconfortas, apoias e ajudas. Outra vez.

Bem, mas ainda bem que não somos todos iguais.
Anima-te! És uma pessoa melhor, pelo menos.



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014