segunda-feira, 27 de dezembro de 2010


Entro pelo portão
E uma nova realidade surge
Um mundo que parece fantasioso e algo surreal
Onde tudo está bem
Onde tudo resulta bem
Onde estamos Tu e eu

Juntos no sonho
que queremos tornar realidade

Num lugar
Onde a verdadeira essência é sentida.
O silêncio parece cantar
E Tu sussurras-me ao ouvido
o que preciso de ouvir.

Damos as mãos e
de olhos fechados
a escuridão torna-se clara.
Porque Tu és a luz.
Porque Tu brilhas nos meus sonhos
e colocas o branco no meu sorriso.

Tu me fazes ser assim.
Tu és a essência.

Para ti P3

sábado, 25 de dezembro de 2010

Bus

Nesta época do ano há uma coisa que me chateia assim pó muito (quer dizer, há muitas coisas que me chateiam, mas agora ocorreu-me esta):
os autocarros dizerem FELIZ NATAL na cenaça onde diz o número e o destino. E está sempre a trocar: FELIZ NATAL - 468 OEIRAS ESTAÇÃO, FELIZ NATAL - 468 OEIRAS ESTAÇÃO, ... Não é irritante? A mim irrita-me.
Está uma pessoa na paragem do autocarro, à espera há sei lá quanto tempo (porque os autocarros são sempre muito pontuais) quando de repente avista um autocarro e... FELIZ NATAL - "-Ahr! FELIZ NATAL? Mas vai para onde? Ahr, ahr... e já passou! bolas..." - parece que estão a gozar com as pessoas míopes, pah!
Eu percebo, querem ser simpáticos e desejar um Natal feliz às pessoas (tão fofos), mas é chato, é uma informação que não melhora em nada a vida das pessoas. "-Oh! Feliz Natal? Para mim? A sério? Tão querido!" - não, não nos faz mais felizes. Só irrita. (e é ainda melhor quando o condutor é daqueles rabugentos que nem sequer responde a um "-Bom dia!". Irónico.)
"-Ah! Vai para Feliz Natal? Era mesmo este que eu queria apanhar!" - mas não vai, e assim deixam as pessoas tristes..
Essa cenaça serve para dizer o número do autocarro e para onde é que ele vai. Se não vai para FELIZ NATAL, deixem lá isso.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O SUPER Pai Natal

Todos os anos por volta desta altura, surge-me uma dúvida:
Como é que o Pai Natal, num só dia, ou melhor, numa só noite, consegue chegar a todo o mundo para entregar as prendas?
É que até é um processo demoroso.
1º Deve ter uma lista enorme com todas as moradas. Encontrá-las e não encontrar... - 20 minutos/meia hora (vá..) (e mais uns quantos para a viagem, ou será que já inventaram o teletransporte?)
2º Tem de procurar as prendas no saco (o saco também deve ser tipo mala da Mary Poppins, porque meter milhões, milhões de prendas lá dentro... e o peso? coitaditas das renas) - 5/10 minutos
Depois a imagem que temos do Pai Natal é que ele é um homem com cabelo e barbas brancas (velhote), assim meio pó cheiinho (gordo) e com roupas vermelhas, né? Assim:
3º Como é velhote - 4/8 minutos - para se levantar, descer do trenó... a idade não perdoa e o reumático...
4º Se ele é gordo tem uma certa dificuldade a entrar pelas chaminés - 3/4 minutos - e depois também depende se é uma vivenda ou um prédio, quantos andares... (e se não houver chaminé? aí é que deve ser um bico de obra!)
Com isto tudo, o Pai Natal leva entre 32 a 52 minutos só a distribuir prendas para uma casa.
E consegue distribuir todas numa só noite? É o máior!

sábado, 18 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

chiiiiiuu

O silêncio não é algo constrangedor. Pelo menos não tem de o ser.
Até porque há alturas na nossa vida em que ele é realmente preciso.
Não é preciso que em todas as alturas haja ruídos e barulhos de fundo. Há momentos em que a simples presença é mais importante do que uma palavra. A companhia sabe melhor.
Em momentos zen.




Para ti t

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

20.11.2010

A vida por impulsos... como é que seria a sensação? Como é que isso seria?
Viver sem ter de tomar uma única decisão, sem fazer uma única escolha. Não ter dúvidas. Uma vida com qualquer tipo de pontuação, à excepção do ponto de interrogação. Não sentir indecisão com nada. Seria fantástico! Nada de preocupações... maravilhoso. Ou será que não? Esses sentimentos e sensações, pelo contrário davam lugar a outros. Se calhar passaria a ter uma vida cheia de rancor, ressentimento e arrependimento. E os erros não serviriam para nada; não podiam ser exemplo.
Assim, chego à conclusão que a vida deve ter uma quantidade q.b. de impulsos. Devem existir, mas não em extremos. Nem pouco, nem muito. Há alturas certas para seguir um impulso. Mas quando é a altura certa? Como é que sabemos que devemos seguir os nossos impulsos?
Responder com certeza não sei, mas tenho um feeling que quando é a altura certa, sei, sinto que devo seguir um impulso. Porquê? Porque O tenho. Ele caminha comigo, e quando for o tempo certo, Ele envia o Espírito Santo para nos dar um pontapé no rabo ou uma belinha na testa!
Aquele empurrão que preciso sentir, que me chama à razão e me faz continuar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O limite

Estou prestes a chegar ao meu limite. Mesmo à beira do precipício.

Nada do que eu faça parece estar certo.
Onde quer que esteja, a única coisa que sinto é desprezo e ignorância.
As pessoas mais próximas olham-me como se lhes estivesse a roubar o oxigénio que elas mais tarde podem vir a precisar.
Nenhum lugar parece verdadeiramente meu.
Ninguém parece reparar.

Qualquer dia salto.
E aí, será que vão sentir a minha falta?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

penalti

Ainda agora me deparei com uma questão.
Estava a andar e tropecei nela.

Mania de deixarem as coisas no meio do caminho!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Guarda

A Língua Portuguesa está cheia de expressões com as quais me debato sempre que reflicto nas suas origens.
Guarda-costas.
Que raio de expressão é esta?
Uma pessoas que guarda as costas da outra?
Ah! que bonito. O resto não precisa de protecção, é? Só as costas é que precisam de protecção? O resto que se lixe!
Porque é que não existem guarda-pés? guarda-cabeças? guarda-mãos? guarda-outra-coisa-qualquer-que-não-as-costas?
Olha.. Isso até podia resultar num bom negócio. Aliado aos seguros.

domingo, 12 de setembro de 2010

Ser

Há alturas da nossa vida em que nos deparamos com a sua verdadeira essência. Aqueles momentos em que nos apercebemos que utilizamos a maior parte do nosso tempo com preocupações inúteis e materialistas e nos esquecemos do que é realmente importante.
Quantas vezes gastamos energia com pessimismos, antipatias, quezílias e mau humores.. Quantas vezes a nossa energia é consumida por demasiado ódio e rancor ou por coisas que ficam por dizer? Quando tudo o que é necessário e essencial está nos pequenos momentos que de tempos a tempos chegam e nos dão um pontapé no rabo para nos chamar à razão.
Esses momentos especiais por nos nos relembrarem que acima de tudo somos pessoas e que tudo o que importa é Ser. Não ser um só, mas Ser em conjunto, Ser com os outros e para os outros.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Porquê?

Porquê isto?
Porquê aquilo?


Porquê? é uma questão feita constantemente e a todo o instante, na maioria das vezes de retórica, mas não de livre e espontânea vontade e sim porque raramente obtém resposta.

domingo, 11 de julho de 2010

Desistir

Nalguma parte da vida, existe aquele momento em que nos apetece desistir. Desistir de um compromisso, desistir de lutar, desistir de tudo. Até mesmo da vida.
Os momentos em que nos apetece gritar até ficarmos roucos, correr até desfalecer, desaparecer, nem que seja apenas por 5 minutos, destruir tudo à nossa volta ou chorar até ficarmos sem lágrimas, são aqueles que supostamente seriam seguidos de uma desistência.
Mas porque é que não somos capazes de o fazer? Porque é que não temos a coragem para desistir?
Porque possivelmente não somos cobardes o suficiente.
Ou não somos egoístas, e pensamos nas consequências que a nossa atitude vai ter.
Ou somos curiosos demais, e queremos ver o que acontece depois.
Mas onde arranjamos as forças para continuar?

sábado, 10 de julho de 2010

Vidas...

Não sabe o que há-de fazer à vida
E como é que chega a essa conclusão?
Alguém lhe mete a vida nas mãos?
"-Opá! e agora o que é que eu faço com isto? Meto na prateleira a ganhar pó? Ando com ela no bolso? O que é que eu faço?!"
Não sabe o que há-de fazer à vida?!
Está à espera do quê? Um livro de instruções? Já ouviu falar em viver?
Não sabe o que há-de fazer com ela, dê-a a outras pessoas. Algumas agradecem.
Olha que esta...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

As coisas que eu me lembro...

Quando alguém diz (nem que seja eu mesma) de pequenino é que se torce o pepino, a imagem é-me sugestiva.
O quadro que me invade a cabeça é de uma criança, ou de alguém muito pequeno, a torcer um pepino como se fosse uma esponja, ou um pano encharcado.
Que raio de frase.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Temos uma vida inteira à nossa frente, na qual estamos constantemente a ser postos à prova...
Os obstáculos que nos são colocados de tempos a tempos são como testes para ver se estamos aptos a algo. Ao quê? Não sei...
Mas um dia alguém me disse - já não recordo quem - que Deus só nos põe barreiras que sabe que somos capazes de ultrapassar. Ele tem sempre confiança em nós e nós sempre dúvidas...
Por isso, deixa-te disso. Apanha a pedra, guarda-a no bolso e segue caminho.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Só sei que nada sei
Esta é a frase que me marca os últimos meses.
Sei que não sei nada e não sei se quero saber. E essa é a questão. Quero saber?
Talvez sim, para as dúvidas desaparecerem. Talvez não, para a tristeza ficar longe.
E essa é a questão. A ignorância ou a tristeza?
Talvez tire à sorte para decidir. Ou faça 'um dó li tá' entre as opções. Pode ser que a sorte me dê uma ajuda e faça a escolha acertada por mim.

Mas por agora não me apetece tomar uma decisão por minha conta.
Não sei se quero vir a saber alguma coisa.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Seres

Se há coisa que me irrita, são aquelas pessoas que não têm personalidade.
Parecem vírus! Não conseguem viver sem ser agarrados a outra entidade, neste caso a outro ser vivo (ou não, depende das pessoas).
Não conseguiram construir uma como todas as outras pessoas? A vida serviu-lhes para quê?
Parecem lapas agarradas às rochas! Ou cãezinhos sempre com a trela ao pescoço, que nunca ganham coragem para serem rebeldes e fugirem do dono, nem que seja para fazer cocó com alguma privacidade!
O que vale é que estas pessoas vão mudando de portador. Parece mesmo que estão a experimentar vários tipos de personalidades. São um bocadito indecisas e pouco imaginativas para criarem uma para elas.
"-Não, esta não me agrada muito..."
"-Esta tem qualquer coisa que me agrada.. mas ainda não é a tal!"
"-Humm, ainda não foi desta."
"-Talvez... Naa!"
"-Bolas!!"

Agora que reparo, há aqui algum paralelismo com os parasitas, como a ténia.
Estas pessoas só não se agarram ao intestino. Acho eu... Nós deveríamos dar por isso, não? Quer dizer, seria algo incómodo, talvez.
"-Olha lá! O que é que 'tás a fazer aí em baixo? Vá, sai por um bocadinho que a natureza chama-me. Vá lá! A sério... preciso mesmo de ir à casa-de-banho.
Não, não dá para aguentar! Vá!"

domingo, 30 de maio de 2010

Oi! O que é que aconteceu?

Ás vezes quando acordo, parece que estou noutra dimensão.
"-Opá! Onde é que eu estou?! Este não é o meu mundo!" - é o que digo quando acordo num desses dias.
De repente parece que entro num episódio do stargate! Aquele em que eles atravessam um espelho e "olá dimensão paralela!" [eu sempre quis aparecer na televisão (ou não), mas podiam avisar quando é que ia acontecer)
Uma dimensão que tem o mesmo ambiente e as mesmas personagens e uma história completamente diferente. Nunca vos aconteceu?
A mim é tipo, frequente. Acontece-me quando seres que me rodeiam têm atitudes, como é que eu hei-de dizer... estúpidas, vá. Em vez de irem por um caminho directo, vão dar uma ganda volta para chegar ao mesmo fim. Parece que está tudo trocado!
Nestes dias, ou estás numa dimensão paralela ou a única coisa que consegues pensar é: "-Onde é que estão as câmaras? Isto deve ser para os apanhados!"

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Coisas de criança

Há pessoas que discutem por tudo e por nada.
Qualquer coisita e o mundo vai abaixo! Cai o Carmo e a Trindade!
Qualquer desculpazita serve para iniciar um debate!
Ainda noutro dia me aconteceu:
"-Olha, já sabes da novidade?
-Sim, o X já me tinha dito.
-Oh X! disseste-me que não tinhas dito!
-Eu disse-te que lhe contei.
-Tu disseste-me que não!
-Disse-te que sim.
-Disseste que não!
..."
Pronto... já está.. Nasceu a confusão... e Depois ficam amuados um com o outro e fica o amuo no ar! que agradável.

Mas afinal qual era a ideia? Não era eu ficar a saber a novidade? Pronto, eu já sabia. Queriam ser os dois os primeiros a dar-ma, era? Eu posso fingir-me surpresa das duas vezes. Não sou lá grande actriz, mas se vos faz feliz.
Criancices...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Musicais

Esclareçam-me aqui uma coisa: os filmes baseiam-se na vida real, certo? No dia-a-dia de seres (?), com uma história desenvolvida a partir de um facto particular.
Ok, então estamos de acordo.
Ora, conhecem alguém que, de cada vez que lhe acontece alguma coisa desata a cantar?
Que nunca desafina e nunca se engana?
E, ainda por cima, tudo/todos os que a rodeiam conhecem a letra?
Parece-me pouco provável, não concordam?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Olha...coiso!

Uma palavra que se tornou multiusos, é "coiso". Ou "coisa" dependendo do contexto.
É utilizada para tudo. Encaixa-se em qualquer contexto.
Quando uma pessoa não se lembra de uma palavra, lá vem a outra ao barulho.
Até a usamos para chamar as pessoas quando não nos lembramos do nome.
"-Quem?
-O coisinho!" - ah! muito esclarecedor...
E depois ainda ficam chateados quando ficamos na mesma.
"-Quem?!
-Epah, o coiso!"
Pois...
Depois existem também alguns ajustes: coisinho(a), coisito(a)... que ajudam muito mais! (ironia) Claro! restringem a dimensão da coisa (ah engraçado!) à qual se referem.
Parece que falam noutra língua...
E o pior é que parece que é contagioso. Pega-se!
Um começa a falar assim e dá um bloqueio geral aos intervenientes na conversa. Esquecem-se todos dos nomes de tudo...
Tenham cuidado. Não se aproximem. Já tou afectada!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

episódio: O Bombeiro

Bem.
Estava eu ontem nas urgências do hospital de Cascais (numa tentativa de descoberta do motivo da dor que me afecta o dedo anelar da mão esquerda) quando de repende me surge uma visão. Um Bombeiro! Lindo de morrer! Giro, giro, giro!
A sério, sério.
Tinha ar de ser boa pessoa, humilde. Muito sério, algo tímido e simples. Com 20 e poucos anos.
Com um olhos azuis, azuis. Com barba de 1/2 dias. O rosto com óptimas proporções. E umas mãos bonitas. Para além de que é bombeiro! Perfeito!
Entretanto, abandonei o local para ir para a ortopedia para ficar mais 4/5 horas à espera para ser atendida.
Sem visões e nos intervalos de patetice, fui magicando uma forma para voltar a ver O Bombeiro giro, apesar de ter reparado no anel que estava no dedo anelar da mão direita (o que pode ser sinal de compromisso.. mas também pode ser nada!).
Para chamar uma ambulância, lembrei-me de partir uma perna (demasiado doloroso), comprimidos (visto que ele estava lá por uma rapariga na mesma situação), embebedar-me (não estaria em condições de reparar nos bombeiros que me iriam socorrer)...
Mas, em qualquer um destes iria sempre correr o risco de não ser aquele Bombeiro a socorrer-me...
Depois de pensar e repensar em possíveis planos e teorias, acabei por chegar a uma conclusão (possivelmente) mais eficaz: um dia vou ser bombeira voluntária em Cascais/Albarraque!

Até lá, espero. Um dia hei-de voltar a ter a visão de perfeição. Hei-de voltar a ver O Bombeiro. Quem sabe?

"O quê"

A expressão "o quê" serve para tudo.
Coitadita.
Está sempre a ser requisitada por toda a gente. Para o bem e para o mal. Mas acho que é mais para o mal.
"-Epá! vocês são piores que sei lá o quê!"
O "o quê" deve ser mesmo mau, porque as pessoas são piores do que ele... Ou então é bom e as pessoas não sabem o que dizem. Porque verdade seja dita que não há por aí nenhuma definição do "o quê".
Mas é um facto que o "o quê" é sempre um termo de comparação.
Por exemplo:
"-És parva ou quê?" - Esta é uma pergunta que não tem sentido.
Bem, por via das dúvidas, nestes casos, respondam sempre "-O quê!"
Como não se sabe o que quer dizer é menos mal.
A menos que sejam parvos. Aí não mintam e respondam com orgulho "-Sou parva!"
Era o que eu faria...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

é como diz o outro..

Esta frase, dita e ouvida muitas vezes ao longo do dia a modos que, vá, me dá cabo dos nervos.
Quem é o outro? Alguém me sabe dizer?
O que é um facto é que ele diz muitas coisas! Aliás, o raio do outro tem sempre alguma coisa a dizer!
Estão seres conversantes a meio de uma conversa e sai-se com:
"-...é como diz o outro..."
Tenho a sensação que toda a gente o conhece menos eu.
Alguém nos apresenta?

sábado, 17 de abril de 2010

Falam, falam, falam...

E aquelas pessoas que falam, falam, falam...Mas nunca para dizer algo com jeito.
Normalmente esta gente adora falar sobre os assunto do qual não estão a par. Aliás, parece mesmo que só sabem falar destes! Não fazem a mínima do que se trata mas mesmo assim gostam de dar opinião e acham que ela faz falta.
"- Isto não está nada bem assim!
- Mas sabes de que se trata? O que pretendemos fazer?
- Não! Mas não concordo!!"
Quando as coisas já estão más há sempre aquele ser que serve exactamente para piorar a situação. Não está nas situações mas gosta sempre de mandar bitaques e apontar o dedo! Não sabe que não se aponta que é feio?

Gostam muito de meter o bedelho, e aproveitam para espalham os boatos...
Oi! Isto soa-me a revistas cor-de-rosa! Esta gente noutra vida deve ter sido jornalista ou paparazzi.
Há pessoas que fazem tão bem este papel que quando alguém pergunta:
"- Então o que é que fazes da vida?"
Elas deviam responder:
"- Sou Engenheira do Ambiente, mas em part-time meto-me nas conversas dos outros."

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mais vale tarde...

E quando uma pessoa chega atrasada? Mas com um atraso que parece que apareceu no local por acaso. Calhou. Ficava em caminho.
Há sempre aquele ser irritante que pergunta: "isto são horas?!" (dito com o misto de irritação e interrogação). Epá... Não sei como é que é contigo, mas a mim irrita-me um bocado.
"Isto são horas?!"
A resposta é: claro que são! (dito com uma entoação indignada!) Todas as horas do dia (e da noite, já agora) são horas. Não há cá discriminações!
Eu pelo menos não as faço.
Esta gente...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Dias e estado de espírito

"Todos temos dias bons e dias maus..." é uma daquelas expressões que não compreendo.
É verdade. Existem dias bons e dias maus. Mas também existem outros.
Por exemplo: como é que chamamos a um dia que era bom e de repente se tornou mau? (ou vice-versa)

Hoje, o meu dia está a ser nem bom nem mau, o que quer dizer que também existem dias nem bons nem maus. Porque é que a expressão não faz referência a estes dias?
"Todos temos dias bons, dias maus e dias nem bons nem maus" ou "todos temos dias bons, dias maus e dias assim-assim". (Assim-assim é outra expressão que me faz comichão, mas fica para outro dia.)
Ok, se calhar ficava uma frase um bocado p'ó grande, para se dizer assim no meio do nosso dia com a devida conotação, mas e então?
Se eles existem temos de falar neles.
Imaginem que uma pessoa está assim pó 'cabisbaixa' e um vem e pergunta:
"- Então, está tudo bem?" - ao que a pessoa responde com um esclarecedor encolher de ombros.
- Eu percebo, todos temos dias bons e dias maus..." - Se fosse comigo e se estivesse a ter um dia assim-assim irritava-me logo, o dia passava logo a ser um dia mau e pronto, a pessoa já tinha razão no que dizia. Ao menos isso.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Hoje

Bem, ainda há pouco descobri que hoje é o Dia Mundial do Beijo. Não é fantástico?
Inventam Dias Mundiais de tudo mesmo.
No dia mundial da árvore planta-se uma árvore, no dia mundial da criança as crianças recebem prendas (ainda bem que sou criança), no dia dos namorados os namorados recebem prendas (e os solteiros recebem quando?), no dia mundial do ambiente faz-se o quê? Planta-se uma árvore!
E no Dia Mundial do Beijo? Damos beijos a toda a gente? Mesmo aos desconhecidos? "Olhe, eu não o conheço de lado nenhum... mas dê cá uma beijoca!"

Também existe o dia mundial do cocó? E das bufas? Não?
Então se não há eu trato disso.
'Um dia vou inventar o Dia Mundial da Bufa. Hoje é o dia!'
Fica dia 24 de Abril. Um dia antes do dia da Liberdade (fazemos o quê? tomamos um comprimido?), acham que se adequa?
Marquem nas vossas agendas, então, que fica combinado.

Tomar a liberdade

Acho muita piada àquelas pessoas que dizem: "tomei a liberdade de..."
Tomei a liberdade?! Tomar a liberdade?! Mas a liberdade afinal toma-se? É tipo o quê? Um comprimido?
Eu nunca o tomei, quer dizer que não tenho liberdade?
Ora bolas! Onde é que se arranjam? Alguém me arranja um?

Mas se a liberdade é um comprimido há outras questões que se intrometem na minha cabeça.
Todos os comprimidos têm um tempo até começarem a fazer efeito. Qual é o tempo do comprimido da liberdade? E quanto tempo dura esse efeito?
Ah.. e já agora, quais são os efeitos secundários? Uma anarquia?
Estou mesmo a ver a cena, as pessoas a andarem por aí a fazer o que querem e bem lhes apetece (tão a ver, há pessoas que se percebe perfeitamente que já tomaram um destes)- "Eu posso fazer o que eu quiser! Eu tomei o comprimido!!".
Qualquer dia não existem prisões. Para quê, não é? As pessoas tomam a liberdade!
Os farmacêuticos têm de ter mais atenção aos clientes. Não se pode vender liberdade a qualquer um..
Até pode dar mais um motivo de chacota: "Eu tenho liberdade, e tu não tens! Nhanhanhanhanhanha! Toma toma toma!"

Deixem-se lá de tomar liberdade que ainda apanham uma overdose. Pois, uma overdose de liberdade. Nem imagino como seja. Alguém já apanhou uma?
Lembrem-se: "a minha liberdade acaba onde a do outro começa" e respeitem a opinião dos que vos rodeiam.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Fé(ria)sta!

Agora que estamos mais ou menos de volta de uma festividade (mais menos do que mais), há aqui uma dúvida existencial que me ocorreu agora: aquelas personagens das épocas festivas também festejam as épocas festivas dos outros?
Ok, se calhar fui um bocado confusa.. mas o que eu queria mesmo dizer era se o coelhinho da Páscoa festeja o Natal e se o Pai Natal come ovinhos de chocolate por altura da Páscoa?
O coelho também escreve uma carta ao Pai Natal, a dizer o que quer receber?
"Querido Pai Natal, este ano quero receber muitos ovos de chocolate e amêndoas para na Páscoa ter menos despesa." (Sim, porque não me venham cá dizer que é o coelho que os põe.)
Se calhar é por isso que o Pai Natal é tão gordo, farta-se de comer chocolate e amêndoas e ovos kinder para receber os brindes.


Eu sei que isto de Pai Natal e Coelhinho da Páscoa são invenções de pessoas que não têm nada de mais interessante para fazer (soa-me a algo em comum), mas já que inventam coisas tão parvas, ao menos que inventem tudo!
Deixam sempre pontas soltas...
Esclareçam-me lá, sff

Dia Verde


Tenho uma coisa a dizer relativamente aos portugueses (que na verdade é um bocado plágio... ou transcrição, vá)
"You are far better than americans"
Billie Joe Armstrong
28.11.2009
OH JESUS