terça-feira, 21 de outubro de 2014

Piropos

Bem, hoje o tema é sobre piropos.
Eu não percebo porque é que os homens mandam piropos a raparigas na rua. Qual é o intuito? O que é que conseguem com isso?
"- Oh boa!" - uuuiii! Já fiquei aqui que não posso!! Muito obrigado. Fico lisonjeada com o elogio e com tamanha delicadeza, a sério! Mas não vai passar daí..
Juro pensar que qualquer trolha que se preze tem de mandar o seu tão característico piropo. Aliás, se um homem vulgar que passe na rua, jovem até, por algum motivo se lembre de pronunciar tal expressão/frase para demonstrar apreciação física por uma rapariga que cruze o seu caminho, creio que lhe darão a equivalência a trolha. Pode parar por aí que já tem o futuro traçado.
Ok que alguns até são imaginativos: "Tanta terra para lavrar e o meu arado a ganhar ferrugem" ou "se cair já sei onde me agarrar", ou ainda "Diz-me como te chamas para te pedir ao pai natal"... sinceramente nem sei como se lembram destas pérolas! E o problema é que existe toda uma lista de onde estes saíram...
Mas a sério, o que é que pretendem? Qual é o objectivo destas dicas? Acreditam que toda e qualquer rapariga fica rendida aos encantos gramaticais clamados como quem grita? Acham que conseguem seduzir uma mulher com esses ditados exclamados de cima de um andaime?
Tenho uma notícia para vos dar: isso não excita ninguém. Provoca sim; exalta, sim; mas principalmente irrita.
Não pode um ser do sexo feminino decidir aproveitar um dia solarengo para fazer uma caminhada, para vencer o sedentarismo de andar de carro ou de transportes públicos, quando no seu destino se cruza com algum imóvel em obras, rodeado de andaimes que, por sua vez, se encontram preenchidos com alguns exemplares destes seres de roupa pintalgada que lá decidem interagir desta forma... Isto devia ser proibido, nem que fosse por ser um atentado à promoção de exercício físico gratuito! É que nem dá vontade de caminhar. Ou então a alternativa seria fazê-lo de fato macaco de gola alta e com botins, garantindo que apenas uma quantidade mínima de pele se mantinha exposta à luz solar ou apta a qualquer tipo de contacto visual de operários de construção civil.
A sério que não vão a lado nenhum com estas atitudes. Estou a ser sincera. Deixem-se lá disso e devolvam às raparigas os dias soalheiros e a vontade de fazer percursos a pé.

Espero que tenham percebido a mensagem.
Se não, aqui fica o resumo: piropos não, por favor. Não é giro. Não é sedutor e não roça sequer a linha do elogio.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Personalidades

A vida é tão irónica... É engraçado como tu te preocupas com os outros e como fazes tudo para apoiar, ajudar e confortar os que te rodeiam, para os fazer sentir à vontade. Mas, quando te toca a ti: ninguém quer saber! Aí tu pensas: "ai é? Quando precisarem não vou querer saber também! Fiquem aí na merda que eu não tenho nada a ver com isso! Vou ficar no meu cantinho, impávida e serena como se nada se estivesse a passar", até que chega essa vez. E o que é que tu fazes?? Dás a mão. Perguntas o que se passa e reconfortas, apoias e ajudas. Outra vez.

Bem, mas ainda bem que não somos todos iguais.
Anima-te! És uma pessoa melhor, pelo menos.



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Meias

Meias verdades
Meias vontades
Meias saudades

Viver pela metade é ilusão
Tira as tuas meias
Põe o pé no chão

por desconhecido

domingo, 21 de julho de 2013

Pensamentos (que derivam do estudo)

Ora bem, estava eu aqui a estudar gestão (sim, porque ainda estou em exames a esta altura do campeonato...) e, quando faço disto, lembro-me de tudo e mais um par de botas, como é natural. Tudo serve para desviar a minha pouca atenção dos livros. Uma pequena mosca, a minha gata que se deitou ao meu lado a incitar uma inveja em mim de fazer nada ou até mesmo uma simples parede se torna interessante. São momentos que convidam à reflexão acerca dos mais variados temas. Mas desta vez foi indutora a matéria que os meus pensamentos viajaram, não acerca da sua aplicabilidade em termos profissionais, claro, mas como um paralelismo desta com as relações interpessoais que temos todos os dias, com amigos ou familiares (não sei se mais alguém vai partilhar desta opinião, mas pelo menos comigo passa-se isto muitas vezes).
Então particularizando, dentro do módulo da gestão dos recursos humanos, surge o tema dos erros no que diz respeito à avaliação do desempenho. Aqui seguem alguns:

- Efeito de Halo: tendência que a opinião geral influencie a própria apreciação
quantas vezes nos deparamos com pessoas que não se dão ao trabalho de elaborar a sua própria opinião, e então decidem roubar as opiniões alheias? limitam-se a assinar por baixo como se fossem da sua própria autoria. É que dá muito trabalho reflectir e analisar vários parâmetros para elaborar uma opinião só nossa. Ui! que complicado! Sinto-me cansada só de pensar nisso.

- Tendência Central: colocar todas as pessoas numa avaliação média, semelhante entre todos
Quando estamos em avaliações ou conversas com amigos e surgem aquelas pessoas que acabam por nunca dizer aquilo que realmente pensam sobre as coisas, apenas para não ofender ninguém, para não chatear. Já pensaram que quando dizemos as coisas que precisam de ser ditas, as pessoas/cenas podem ser optimizadas, pode ser tirado partido disso na medida de serem melhorados alguns aspectos e haver crescimento? Epá, custa, claro que custa, mas mais vale dizer as coisas do que pôr paninhos quentes para remediar a situação. Se as pessoas não reagem bem aquilo que é dito (quando é dito da forma certa), alguém lhes diga para não irem a avaliações, porque não é só dizer dos outros, nós próprios também somos e temos de ser sujeitos a avaliações.

- Efeito de Recenticidade: tendência para sobrevalorizar apenas os acontecimentos mais recente, esquecendo-se do percurso anterior
Esta é uma atitude que me irrita solenemente. Porque é que uma coisa má que fazemos serve logo para desfazer todo um percurso impecável que tivemos até à data? Não sabem avaliar o pacote completo? As pessoas têm de aprender que, à sua semelhança, estão rodeados de seres humanos, pessoas que não são perfeitas e que, portanto, se acham é possível admitir-se que vocês errem, então também têm de o fazer aos outros. é uma moeda com dois lados. Não podemos estar à espera que a coisa funcione apenas para o nosso lado.

Eu compreendo, e também sinto, que é muito difícil fazer a coisa certa, às vezes. Mas não deixa de ser um objectivo. Pelo menos para mim. Temos de aprender a ser crescidos e amadurecer.

Já agora aproveito e deixo uma Nota: Não deixem para amanhã o que podem fazer hoje. Reflectir é preciso, mas agir também.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Gente Torta

A música é um método tão simples de transmitir pensamentos.
E há letras que narram tão bem os episódios e sentimentos das mais variadas ocasiões, que parece que nos entraram na cabeça e nos roubaram as ideias como se nada fosse.

Neste momento, esta diz tudo: