segunda-feira, 7 de maio de 2012

curiosidades da vida

Noutro dia estava a passear com uns amigos quando um deles diz:
"- Alguma vez repararam que as palmeiras parecem ananases gigantes enterrados na terra?"


Nunca tinha pensado no assunto. Mas é verdade.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Conversas de passagem

Há uma coisa que me chateia nas pessoas.
Quando vou de passagem e me surge alguém que eu conheço, fica bem cumprimentar. Mas as pessoas fazem mais do que isso:
"- Olá! Tudo bem?" - para que é que é o "Tudo bem"?!
É que o "Tudo bem" implica o início de uma conversa. E se eu estou só de passagem não quero parar para conversar. E a pessoa também não dá a ideia de o querer.
Mas pronto, às vezes, nos milésimos de segundo que dura esta situação, tem tempo de me ocorrer uma data de coisas para não passar por mal educada: ou respondo apenas à questão: "- Olá! Está tudo bem" - o que não fica lá muito bem porque é suposto devolvê-la à pessoa; ou, de uma forma supersónica respondo, pergunto de volta e ainda espero pela resposta da pessoa (mas tudo isto mantendo o passo com que caminhava, sem parar): "- Olá! Está tudo bem e contigo?", ao que a pessoa deve responder: "- Também, também..." Depois destas palavras, que se passam em segundos (porque é totalmente possível) a minha próxima questão é: como é que se acaba esta conversa agora? Podemos finalizar com "- Então adeus!" ou "- Gostei de te ver!" ou ainda "- Tchau!" ou algo que enquadre no padrão, mas sempre acompanhado de um sorriso amarelo.
No fim, notamos que a conversa teve um conteúdo super interessante e nada seco e que, sempre que isto acontece as pessoas deviam automaticamente passar para câmara lenta para conseguirem completar a conversa. Mas apenas a imagem.
Ou então as pessoas podem deixar de iniciar conversas quando não querem conversar. Também era bem pensado, não era?

quarta-feira, 21 de março de 2012

Episódio

Todos os dias acontece um. Este mereceu ser tema de um destes textos.

Bom, foi um dia em que estava com sede na estação do Cais do Sodré, e para não gastar 1€ nas máquinas, dirigi-me até ao Pingo Doce para comprar uma garrafa de água (se bem que isto já me aconteceu mais do que uma vez, mas esta foi a última).
Quando estava a efectuar o pagamento, a senhora da caixa, ao receber o dinheiro, dirige-me a seguinte pergunta: "- Posso ficar a dever-lhe 1 cêntimo?", ora isto não faz sentido nenhum. O que me apeteceu responder-lhe foi: "- É?! E quando é que mo dá de volta?? Vai apontar num bloquinho? Ou vai-me tirar uma fotografia e escrever-lhe uma notazinha para saber quem sou?" ou então: "-É?! E eu posso ficar a dever-lhe uma caixa de pastilhas??", é que nós podemos ficar com menos 1 cêntimo (muita gente ao ler isto pode questionar-se: "Mas é só 1 cêntimo, também!!" ou "Que agarrada ao dinheiro!", mas eu sempre ouvi dizer que grão a grão enche a galinha o papo! Não se desperdiça nada!), mas eles não podem ficar com menos 1 artigo da loja!
Porque é que hei-de ser eu a perder? Não é?


domingo, 26 de fevereiro de 2012

Intervalos

Estava agora a ver televisão nesta noite de domingo e, no meio de tantos anúncios e cenas que dão nos intervalos dos programas, depois de dar um bocadinho de tempo a alguns deles, reparei que há alguma publicidade mesmo ridícula.
Mas este texto dedica-se especialmente àqueles anúncios que misturam pessoas famosas com seres ditos "normais", em especial um que acabo de ver sobre iogurte.
É que eu quando estou às compras num supermercado e me deparo com um famoso vou logo meter conversa com ele! Logo logo!
Perguntar-lhe "-Olha a JP! Compras ACTIV..?", sempre. E interrogá-lo sobre as suas compras é apenas uma forma de meter conversa. Depois disso a conversa surge naturalmente! Tenho um tête-a-tête com ele, saber das novidades, marcar um cafézinho ou um jantar talvez.
Parece-me super normal. Nada surreal, mesmo.
Nada.